Na música “Eu não pedi pra nascer”, do grupo de rap “Facção Central”, é retratado o conturbado cotidiano de uma criança que, privada de sua infância, sofre torturas diárias por parte de sua mãe. Para além dos versos da canção, entretanto, a violência infantil é – ainda – parte da realidade de muitos brasileiros; impulsionada, máxime, pela errônea atribuição de violência com educação no seio social e, consequentemente, no seio familiar.
A priori, é válido observar que a raíz do problema é estrutural no Brasil, devido à lógica punitiva-educativa em todos os âmbitos da sociedade. Nesse sentido, a renomada historiadora Lilia Schwarcz relaciona a violência como parte da trajetória do autoritarismo brasileiro, em uma perspectiva histórica envolvendo o território nacional. É notável que a banalização de qualquer manifestação violenta ainda não foi superada e, logo, no berço de tal cenário, a população infantil é diretamente afetada. Ademais, a violência no país demonstra-se cíclica, tendo em vista que os fatores ambientais geram uma constante brutalização no sentido agressor-vítima – como é retratado no trágico final da narrativa musical do grupo Facção Central.
Por conseguinte, as famílias brasileiras também perpetuam e normalizam o caótico panorama da violência frente às crianças. Nesse viés, o filósofo Émile Durkheim analisa a violência na perspectiva de um fato social, influenciada, portanto, por convenções específicas da vivência em cada comunidade. Sob esse prisma, as concepções familiares acerca da aceitação e reprodução de tais atrocidades são frutos de uma cultura onde punir é educar. Dessa forma, evidencia-se que a escassez nas esferas educativas, de modo a instruir em relação à própria educação, também permite com que a entrave prossiga intacta no Brasil, sobretudo ao permitir que um dos principais alicerces da violência esteja em uma esfera cuja função é, à princípio, acolher.
Destarte, são explicitamente necessárias políticas de contenção diante da problemática. Para tanto, o Conselho Tutelar, com base no documento jurídico do Estatuto da Criança e do Adolescente, deve agir no comando de ações de resgate mais amplas e planejadas, por intermédio, se necessário, da Polícia Civil de cada estado brasileiro. Assim, e com as devidas divulgações das atuações, o Brasil poderá, gradualmente, encarar um cenário mais otimista, protegendo a população infantil dos aspectos descritos por Lilia Schwarcz.
ESCXLAPIO
A priori, é válido observar que a raíz do problema é estrutural no Brasil, devido à lógica punitiva-educativa em todos os âmbitos da sociedade. Nesse sentido, a renomada historiadora Lilia Schwarcz relaciona a violência como parte da trajetória do autoritarismo brasileiro, em uma perspectiva histórica envolvendo o território nacional. É notável que a banalização de qualquer manifestação violenta ainda não foi superada e, logo, no berço de tal cenário, a população infantil é diretamente afetada. Ademais, a violência no país demonstra-se cíclica, tendo em vista que os fatores ambientais geram uma constante brutalização no sentido agressor-vítima – como é retratado no trágico final da narrativa musical do grupo Facção Central(1).
1 – Qual foi o trágico final na música?
Destarte, são explicitamente necessárias políticas de contenção diante da problemática. Para tanto, o Conselho Tutelar, com base no documento jurídico do Estatuto da Criança e do Adolescente, deve agir no comando de ações de resgate mais amplas e planejadas, por intermédio, se necessário, da Polícia Civil de cada estado brasileiro. Assim, e com as devidas divulgações das atuações, o Brasil poderá, gradualmente, encarar um cenário mais otimista, protegendo a população infantil dos aspectos descritos por Lilia Schwarcz.
Contém os 5 porquês e tem uma boa proposta.
Parabéns pela redação, continue na luta que você está no caminho certo!
BeatrizMartins01
Olá, tudo bem? sou só mais uma estudando querendo ajudar.
Então, vamos lá!!
Introdução: Gostei, ficou clara e objetiva. demonstrou muito bem qual é a sua tese.
Desenvolvimento1: Bem elaborado, mas tem alguns erros de acentuação
Desenvolvimento2: ótima argumentação
Conclusão: Apresentou uma boa proposta de intervenção