Preservação da saúde mental no mundo globalizado

A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6 , o direito a educação como inerente a todo cidadão brasileiro.Conquanto,tal prerrogativa não tem se reverberado com enfâse na prática quando se observa a preservação da saúde mental no mundo globalizado, dificultando deste modo , a universalização desse direto social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se importante a análise dos fatores que favorecem esse quadro.

Em uma primeira análise , deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o transtorno mental. Nesse sentido, a falta de atendimento psicológico tanto para adolescentes e crianças prejudica o desenvolvimento e conservação da saúde físico-mental, considerada importantíssima para a vida do ser humano, pois ela está relacionada com o âmbito familiar,  no ambiente de trabalho e em diversos decorreres do dia a dia . Essa conjuntura, seguindo as ideias do filósofo contratualista John Locke , configura-se como uma violação do “contrato social” , já que o Estado não cumpre suas função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a saúde, o que infelizmente é evidente no país.

Ademais , é fundamental apontar a internet como impulsionador dos transtornos mentais no Brasil. Segundo a OMS ( Organização Mundial da Saúde) 86% dos brasileiros apresentaram índices de ansiedade e depressão. Diante de tal exposto, com a mídia no auge gera um aumento significativo de pessoas com crises de pânico, relacionado ao estress. As redes sociais estão cada vez mais tóxicas, cercados de comentários maldosos sobre determinada postagem , levando o indivíduo a acreditar naquelas mentiras e absorvendo todas essas informações até perceber que está se desgastando. Logo , é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

Depreende-se , portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos, para isso, é imprescindível que o Ministério da Saúde, por meio de investimentos avance na especialização de médicos para dar o maior suporte possível  a população em geral , afim de ajudar a maioria das pessoas que convivem com essa situação.

Assim, se consolidará uma sociedade mais humana,  onde o Estado desempenha corretamente seu “contrato social” tal como afirma John Locke.