Iniciante

Organizações Criminosas ou força paralela ?

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Desde o fim da escravatura no Brasil , percebe-se a incidência dos ” ex-escravos” se aglomerarem em redutos periféricos das antigas províncias, situação em suma fomentada pelo governo dos Estados . Estes redutos periféricos , por conta da estigmatizarão que os permeava – situação observada ainda na contemporaneidade – , são caracterizados pela incidência de organizações que a priori , se fomentam sob a égide da proteção e assistência à comunidade habitante destes redutos .

As características de proteção e assistência às comunidades apregoadas pelas organizações criminosas – as chamadas facções criminosas 0, servem de ”combustível ” , ” força motriz” para a argumentação favorável à instituição destas , sobretudo pela notável e expoente negligência do Estado para com aqueles . Decerto da relevância da argumentação , observamos que o contexto histórico racial/social brasileiro influência realidade cotidiana dos redutos paralelos , e que , em tempo , certas medidas das organizações criminosas afeiçoaram-se ao papel do Estado , como o fornecimento de aspectos  que concretizem minimamente o ditame constitucional da dignidade da pessoa humana.

Não obstante , não se deve adotar tal argumentação como salvo conduto para constituição destas organizações , que têm como fulcro de todas as suas ações a vantagem individual de seus colaboradores , e não o interesse público . Principalmente , após o início do século XXI observa-se uma escalar diminuição das ações sociais destas organizações , e o crescimento do temor popular dos redutos periféricos por integrantes destas , o que afasta essa taxação de ”poder paralelo” a organizações criminosas .

Por conseguinte , podemos observar que o problema do crime organizado passa pela forma da colonização do nosso país ,e que o Estado é um dos causadores da sua incidência , quando observa no seu atuar a negligência com as denominadas minorias sociais .

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1 Correção

  1. 1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa

    Olá! Seu texto tem um bom domínio da língua portuguesa. Atente-se ao espaço entre a vírgula e as palavras, ok?

    Um pequeno erro: “situação observada ainda na contemporaneidade – , são caracterizados pela incidência de organizações que a priori , se fomentam sob a égide da proteção e assistência à comunidade habitante destes redutos .”

    Deveria ter vírgula antes de “a priori”, pois a vírgula separa elementos de uma mesma frase, ficando, assim:

    Estes redutos periféricos , por conta da estigmatizarão que os permeavasituação observada ainda na contemporaneidade — são caracterizados pela incidência de organizações que a priori , se fomentam sob a égide da proteção e assistência à comunidade habitante destes redutos .”

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