Em 1988, representantes políticos – reunidos em Assembleia Constituinte – instituíram o Estado de direito, a fim de garantir à igualdade como valor supremo de uma sociedade. Entretanto, a persistência de pessoas sem documentação no Brasil impede que o direito constitucional seja aplicado na prática. Com efeito, a solução do problema pressupõe que se combata a exclusão de certa parcela da sociedade que não têm acesso aos serviços públicos, bem como, a promoção plena a cidadania.
Diante desse cenário, o descaso do Estado motiva o desabono de significante parcela dos brasileiros. Nesse viés, o sociólogo Zygmunt Bauman, em sua obra “Modernidade líquida”, afirma que algumas instituições perderam sua função social, passando a se configurar como “instituições zumbis. Desse modo, muitos cidadãos estão oprimidos pelo problema caracterizado por Bauman – o poder de derretimento das instituições na modernidade – e sofrem as consequências da falta de acessibilidade aos serviços públicos oferecidos pelo aparato estatal por não terem documentos. Assim, não é favorável que o desamparo federal e a ausência de documentação persistam no Brasil.
A esse respeito, de acordo com as ideias de John Locke, a escassez de promoção da cidadania pelo governo, configura-se como uma indocilidade do “contrato” social, afinal, o poder público não cumpre com sua função de garantir que o povo usufrua dos direitos estabelecidos na Constituição de 1988. Nesse sentido, a sociedade brasileira passa pela adversidade apontada por John Locke, o que pode acarretar um grande problema: a criação de um grupo apátrida, vivendo à margem da sociedade dentro de seu próprio país.
É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas para promover o acesso a documentação. Para isso, o Ministério da Cidadania – responsáveis pela transformação social – devem divulgar e facilitar a obtenção de documentos, por meio de campanhas públicas e a criação de um cadastro único, capaz de fornecer o acesso aos serviços oferecidos pelo Governo. Essa iniciativa teria a finalidade de exercitar a cidadania e garantir que o Brasil seja uma nação justa.
Ângelo.
Olá! De acordo com as competências do ENEM:
C1: 160
Escreveu bem, apenas atente-se aos erros de português, como a primeira crase na introdução.
C2: 200
Parabéns, não fugiu do tema em nenhum momento.
C3: 180
Argumentos ótimos, só deixe a tese na introdução mais clara ao leitor.
C4: 200
Gostei a variedade de conectivos! Continue assim!!
C5: 200
Proposta de intervenção completa:
Nota final: 940.
Excelente redação, parábens!!
taismenta
olá, seu texto esta perfeito.
Introdução:
tese OK
encaminhamento Ok
contextualização OK
Desenvolvimento:
Desenvolvimento da tese: OK
Dados: OK
Conectivo Inter parágrafos: OK
Conclusão
Proposta de intervenção: Ok (completa)
retoma o problema: OK
nota:
C1: 160 (tem alguns erros de português)
C2: 200
C3: 200
C4: 200
C5: 200
total: 960
parabéns, redação simples, mas com tudo que precisa, continue escrevendo!!!