As duas faces da indústria farmacêutica

De acordo com o educador brasileiro Paulo freire “a inclusão acontece com as diferenças e não com as igualdades”, promovendo assim, uma concessão da asseguração dos direitos e deveres sociais interligados, em prol da sociedade. Todavia, a discrepância socioeconômica das instituições brasileiras, nas quais visam, a saúde dos indivíduos, corrobora integradamente com o seu contexto no século XXI, para a subsistência de uma conjuntura iníqua, a qual desestrutura a inserção dos cidadãos brasileiros no tratamento de enfermidades. Nesse âmbito , contempla-se um inquietante cenário, em consequência do desequilíbrio na oferta dos medicamentos e da disparidade socioeconômica iminentes em áreas de baixa renda.

Em primeiro lugar, vale ressaltar o nefasto desequilíbrio na oferta dos medicamentos, em troca de um rendimento mais ampla a mercê da margem lucrativa, com medicamentos inacessíveis. Nesse viés, o ativista norte-americano Martin Luther king assegura que “a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça a justiça em todo lugar”. Entretanto, o direcionamento proposto por unidades públicas asseveram o aumento na taxa de preços proporcionando uma maior lucratividade econômica, na qual ignora, parte da população que necessita de medicamentos acessíveis, dadas de injunções prescritivas medicinais que insistem na manutenção das deverás medicações. Não obstante, torna-se inconcebível que esta conjunção se perdure, porquanto, traz conclusões gravíssimas, como o incremento de disseminação de mortes por não ter condições financeiras.

Ademais, é crucial dar ênfase à tese do alto índice de desigualdade socioeconômica presentemente em locais onde a renda salarial é escassa. Para um dos aspectos que asseveram o mantimento da calamidade existente em todo seu território nacional. Segundo o ex-presidente norte americano Barack Obama “todos somos iguais e temos direitos de perseguir nossa própria versão de felicidade. Destarte, a dissociação do patrimônio econômico prerroga desde a revolução francesa em 1979 em que havia a servilidade sócioespacial de algumas classes sociais à dispor de outras. Entrementes, essa diferença segregacionista em relação as camadas sociais de grupos dessemelhantes, vigoram como uma estável obstrução para a solução do entrave.

Por conseguinte, é mister que as autoridades competentes adote providências para atenuar o quadro descrito. Para isto urge, a imprensa–meio de amplo acesso à informação–promulgue um projeto, com propósito de instruir a massa populacional frente aos infortúnios lucros descabidos, em busca de da manutenção de preços dos remédios antigos; através de uma vasta propalação midiática, englobando entrevistas em jornais, propagandas televisivas e debates com especialistas no assunto. Nessa acepção, o desígnio de tal parâmetro deve ser a qualificação das iniquidades presentes nos preços de medicamentos e consequentemente gerar uma maior asseguração do tratamento de doenças erradicando-as. Deste modo, o procedimento principiado recentemente será apto para modificar o futuro distópico de toda sociedade brasileira, dispondo como suporte, a, isonomia social, conjecturada pelo educador brasileiro Paulo freire