O uso de animais em pesquisas e testes científicos no Brasil

A Declaração Universal dos Direitos dos Animais, assegura-se em seu artigo segundo, que todos os animais tem direito ao respeito. Tomando como norte a máxima do documento, compreende-se que tal ideal é falho na sociedade brasileira, pois é permanente o uso de animais em pesquisas e testes científicos. Isso se dá, essencialmente, pela falta de recursos alternativos e acarreta em sofrimento sem precisão.

Sob esse viés, há uma ausência de práticas inovadoras para experimentos. Dessa maneira, o lucro das indústrias com a exploração animal é infinitamente maior do que com a busca de novas ações como as células tronco embrionárias e outras soluções criadas em laboratório. De acordo com o teólogo Leonardo Boff, precisamos evoluir e encontrar uma forma de nos relacionar com o meio ambiente sem que seja de aspecto predatório. Nesse contexto, o meio científico necessita de amparo para prevenir dor alheia de seres inocentes.

Ademais, a tortura é acentuada em animais de pequeno porte. Nesse sentido, a experimentação causa a eles um sofrimento desumano com a inserção de substâncias químicas em seus olhos, corpo e mente. Além disso, causa-se várias doenças, como hemorragias, inflamações, cegueira e podendo levar à morte. Logo, essas execuções fere a proclamação da virtude dos animais.

Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Cabe ao Governo Federal, por meio de investimentos estatais, oferecer a tais instituições de pesquisa, restos de pele humana já usadas em procedimentos médicos, com o efeito de impedir o tormento e óbitos de seres inofensivos, garantindo assim, um avanço no meio tecnológico. Dessa forma, será cumprido a alegação dos animais e o respeito a eles.