D ES A F I O S P A R A A I N CL U S Ã O D I G I T A L D O S I D O S O S

É notório que o mundo sofreu avanços tecnológicos em motivo da Revolução Industrial, um dos pilares desse marco revolucionário é a comunicação, que sofreu fortes alterações, fazendo com que fique mais fácil a interação das pessoas. Mesmo com tal avanço, a sociedade brasileira ainda enfrenta um problema, que é a inclusão de pessoas mais velhas nesse meio digital, que se dá pela negligência familiar e a falta de incentivo do governamental.

Para Talcott Parsons, sociólogo estadunidense, a família, enquanto instituição social, tem o papel fundamental na formação dos indivíduos. Em meio assim, prevê que a família teria uma obrigação em instruir e participar da inclusão de seus membros mais velhos na tecnologia, mas isso não ocorre devido a indiferença dessas pessoas estarem ou não inclusas no meio. Nessa mesma linha, pode se acrescentar a falta de sentimentalismo na hora de instruir um idoso a como se integrar na era digital.

De acordo com o Estatuto do Idoso, o poder público deve fornecer cursos sobre técnicas de comunicação e avanços tecnológicos. Mesmo com tal direito garantido, grande parte dos idosos não possui uma noção básica desse assunto, vendo a necessidade de integrar pessoas mais velhas no tema em questão, a máquina pública não se dispõe em facilitar esse acesso, não se demostra o mínimo esforço que através de cursos gratuitos e instruções mais didáticas, no qual ajudaria os idosos a sua introdução à vida moderna.

Em suma, é necessário a criação de uma medida para resolver a falta de inclusão digital dos idosos. Que por afim tem como funcionalidade resolver a negligência familiar e a falta de incentivo governamental, dada essa questão o Estado tem como obrigação resolver esse problema, através de uma plataforma simples e que ajude o público mais velho a aprender mais sobre tecnologia e seus afins e também possa-os incluir cada vez mais