O mercado de trabalho para o jovem contemporâneo: desafios e oportunidades (ENEM)

Enquanto no Brasil conseguir emprego é uma tarefa difícil para inexperientes, países como Dinamarca e Alemanha oferecem oportunidades: este através da educação profissional juntamente à básica e aquele notificando seu sistema aos três meses de desemprego de um jovem. Desse modo, o mercado de trabalho acaba não aceitando tantos jovens inexperientes, o que implica no crescimento dos índices de desemprego tanto atuais como futuros.
De acordo com dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), jovens que estão na faixa de 18 a 24 anos possuem mais dificuldade para conseguir emprego. Logo, com a procura pelos profissionais mais capacitados — devido à competitividade presente no meio capitalista — os recém formados não são preferência de contratação das grandes empresas.
Desse modo, de 314 mil desempregados brasileiros, um percentual de 41% é composto por jovens, conforme dados da Codeplan (Companhia de Planejamento do Distrito Federal). É uma parcela significativa, tendo em vista a crise econômica que o país enfrenta e que pode vir a estagnar caso exista no país uma geração inteira de pessoas inexperientes e incapacitadas para o mundo do trabalho.
Em suma, o aumento nas taxas de desemprego em torno de pessoas mais novas pode vir a ser um grande causador de crises econômicas maiores. A fim de reduzir esse tipo de problema, cabe ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), juntamente ao poder legislativo do Governo Federal, inserir novos programas de inclusão trabalhista — através de palestras e cursos — para os que ingressam no mercado de trabalho, para que assim os profissionais sejam instruídos em relação aos equipamentos tecnológicos.