cultura do cancelamento

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No livro “A república” de Platão, é retratada a fórmula para uma sociedade ideal, harmônica e livre de injustiças. No entanto, quando se analisa a questão da cultura do cancelamento digital, há uma dissonância com a realidade idealizada por Platão. Uma vez que esse fenômeno interfere em ideologias principalmente de artistas e está atrelado a uma educação que não proporciona aos estudantes criar empatia para com o próximo. Logo faz-se imperioso uma análise crítica desse imbróglio.

 

A priori convém ressaltar que, a cultura do cancelamento se apresenta como uma justiça injusta e nociva aos que são expostos a ela, principalmente artistas que dependem diretamente da imagem que passam para a sociedade, visto que todas as suas ações e falas são imediatamente reproduzidas em meios sociais, dessa forma seus posicionamentos impactam diretamente em suas carreiras. Contudo, o que não é levado em conta são as suas origens e ideologias que muitas vezes, são obrigados a esconder por desagradar uma certa comunidade e temer a perda de patrocinadores. A exemplo disso a cantora Anitta que durante anos escondeu pertencer ao candomblé, dado que é uma religião depreciada por grande parte da sociedade brasileira e realiza sacrifícios com animais – Conduta criticada pela comunidade vegana – .

 

Outro aspecto a ser abordado, é a baixa participação da escola na formação empática dos alunos. De acordo com o filósofo Aristóteles, o homem é um ser social e a vida em sociedade é essencial para sua realização pessoal. Sob esse viés, a falta de capacidade técnica do corpo docente, limita a percepção do indivíduo relacionado ao comportamento nocivo de cancelamento que vem sendo difundido hodiernamente, sendo assim torna-se indubitável que a qualidade do ensino é uma das causas da adversidade. 

 

Perante os fatos mencionados, são necessárias medidas para solução da problemática. Destarte, cabe a escola como meio de formação crítica, despertar o olhar de acolhimento e compreensão  dos alunos mostrando que as ideologias pertencentes a outros indivíduos não deve ser motivo de crítica ou desrespeito, por meio de palestras ministradas para todos os alunos, por sociólogos, com a presença de pessoas que possuem diferentes culturas para debater um pouco sobre o tema. Ademais cabe às mídias sociais como difusoras de informação, trazendo debates para a sociedade sobre os impactos que essa cultura nociva do cancelamento tem nas vidas de pessoas públicas. Somente assim teremos uma sociedade  mais harmônica similar à idealizada por Platão. 

  • *peço, que corrijam com atenção e de forma detalhada especificando meus erros*
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2 Correções

  1. Achei que “justiça injusta” ficou esquisito, acredito que perderia pontos.
    Gostei de ter citado o exemplo da Anita, exemplos sempre enriquecem o seu texto.
    Antes da frase “Conduta criticada pela comunidade vegana” poderia só ter colocado uma virgula, travessão antes do ponto não deve ser usado.
    Mas parabéns, acho que você teve ideias muito boas :)

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  2. Encontrei alguns erros ortográfico:

    Uma vez que = Expressão prolixa
    ‘Uma vez que’ é uma expressão prolixa. É preferível dizer “visto que” ou “dado que”

    levado em conta = Expressão prolixa
    Expressão desnecessariamente complexa. Procure alternativas

    – . = Não insira um espaço antes do ponto final.

    De acordo com o = Expressão prolixa
    ‘De acordo com o’ é uma expressão prolixa. É preferível dizer “conforme o” ou “segundo o”

    outros indivíduos não deve = Possível erro de concordância verbal.
    outros indivíduos não devem

    por meio de = Expressão prolixa
    ‘por meio de’ é uma expressão prolixa. É preferível dizer “por” ou “através de”

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