Biopirataria no Brasil

O filme “Rio” retrata a história de um pássaro silvestre que é capturado duas vezes para ser vendido. Analogamente, no Brasil, muitos animais são retirados das florestas para serem comercializados ilegalmente. Desta forma, percebe-se uma configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude do mercado lucrativo ilícito que arrisca a biodiversidade de espécies.
Em primeiro plano, muitos animais são deslocados da natureza e colocados para venda por causa da grande oferta de procura por esses bichos. Nesse sentido, desde os primórdios do Brasil, na época do Pré Colonial, os portugueses enviavam papagaios para Europa a fim de comercializa-los. Sob esse viés, é essencial considerar o risco a extinção de espécies, além do desequilíbrio biológico.
Segundamente, o órgão responsável, o IBAMA, não aplica a fiscalização necessária para o combate do tráfico se animais. Segundo o RENCTAS (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres) são cerca de 38 milhões de animais capturados e comercializados em território brasileiro, o que resulta na extinção de muitas espécies, além dos maus tratos sofridos por eles
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O IBAMA deve por meio de uma reformulação do sistema, aplicar recompensas àqueles que denunciarem comerciantes de animais e executar um melhor controle em aeroportos e rodovias federais. Só assim, ocorrerá o combate à biopirataria no Brasil.