OS IMPACTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL

Conforme Nicolau Maquiavel, no livro  “O príncipe”, para se manter no poder o governo dispõe-se a incumbência de operar e ter como objetivo o bem universal. Nesse sentido, no que tange à questão dos impactos econômicos e sociais da desindustrialização no Brasil, configura-se um grave problema, não só pela falta de incentivo governamental ao avanço tecnológico, como também mão de obra qualificada.

A princípio deve-se ressaltar a ausência de incentivos financeiros governamentais a tecnologia,o que deixa o Brasil em posição desconfortável perante ao mercado nacional e internacional. Segundo a Associação Brasileira da Indústrias de Insumos Farmacêuticos, o país importa 95% dos medicamentos para atender sua demanda. Com base nesses dados pode-se afirmar que a falta dos avanços tecnológicos internos deixa a nação completamente dependente do exterior.

Ademais, é fundamental apontar a falta de mão de obra qualificada como impulsionador da desindustrialização brasileira. Segundo Immanuel Kant “O homem não é nada além daquilo que a educação fez dele”, seguindo tal pespectiva, conclui-se que a falta de capacitação adequada para que pessoas possam atuar nessa área é o que reflete para que o Brasil não seja referência no que tange ao desenvolvimento tecnológico.

Logo é imprescindível que este problema seja resolvido, para isso cabe ao Minitério da Ciência,Tecnologia Inovações e Comunicação (MCTIC) juntamente com o Ministério da Economia criarem laboratórios para pesquisas, por meio de verbas governamentais, com o intuito de oferecer inovação para o setor industrial. Esses laboratórios seria usado pelos melhores proficionais que se encaixariam no perfil indicado. Assim se consolidará um pais no qual os impactos socio-econômicos da desindustrialização no Brasil seria menos dissolvida na população.