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A importância da atuação feminina no Brasil atual

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Na Grécia Antiga, duas cidades-Estado destacavam-se: Esparta e Atenas. De um lado, uma sociedade militarizada cuja forma de governo era a diarquia, do outro, o primeiro modelo democrático formava-se. Contudo, é surpreendente como, na Esparta militarizada, ressaltava-se a importância da mulher, ao passo que no modelo democrático ateniense sua função social era nula. De modo análogo, a República Democrática do Brasil, anos à frente da civilização grega, parece não reconhecer a relevância social feminina. Dessa forma, convém discutir a importância da atuação da mulher no Brasil atual.

Precipuamente, faz-se mister constatar que, no Brasil, há uma ascensão feminina nos setores industriais. Segundo dados estatísticos levantados pelo Ministério do Trabalho no ano de 2018, houve crescimento de 68,5% da participação feminina na indústria de materiais de transporte, por exemplo. No entanto, embora se admita tal alavancagem na indústria, no contexto político a realidade é contrária, pois, de acordo com a pesquisa realizada pelo jornal “El País” em setembro de 2018, 94% das mulheres não se sentem representadas politicamente. Dessa maneira, urge encontrar um caminho para reverter esse quadro deletério.

Em segundo plano, é importante perceber como a negligência política aprofunda essa problemática. Segundo Aristóteles, renomado filósofo grego, a política deve ser articulada pelos homens com o fito de alcançar o equilíbrio social. Todavia, embora esse ideal seja almejado pela sociedade, não é desejavelmente constatado na prática, visto que não há maior preocupação por parte dos representantes políticos em estabelecer o equilíbrio no tocante à importância da atuação feminina na política. Desse modo, torna-se inadmissível a inação estadista frente a esse entrave.

Logo, a fim de ressaltar a importância da atuação da mulher no Brasil, principalmente no âmbito sociopolítico, cabe ao Governo Federal desenvolver uma campanha de resgate ao valor social da mulher. Essa campanha deverá receber o nome “Mulheres que Representam” e, por intermédio dos veículos de comunicação, incluindo a televisão aberta, deverá divulgar histórias de mulheres que fizeram a diferença no contexto nacional. Assim, espera-se que, à semelhança da sociedade espartana, o valor cívico feminino seja colocado em evidência.

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1 Correção

  1. Olá Gustavo. :)
    Primeiro, sobre sua gramatica: Está ótima, só atenção para alguns erros:
    ”de acordo com a”= ”conforme a”
    ”mister”= Como é estrangeiro é bom usar entre aspas.
    Sua introdução está bem contextualizada, e na ultima linha vc já deu um encaminhamento argumentativo para sua tese, seu Desenvolvimento está detalhado, assim como seu repertório sociocultural. Sua tese precisa de um detalhamento melhor, sua proposta é boa, mas, precisa de uma argumentação mais forte.
    Algo que te sugiro tbm, é a leitura e pesquisa de nomes femininos na história, ajudaria muito.
    A referencia a Esparta foi ótima, parabéns. :)

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