Desafios para a Inclusão da Pessoa Autista

A série americana “The Good Doctor” traz os desafios enfrentados por um médico que possui o Transtorno do Espectro Autista (TEA) que interfere na socialização do indivíduo, que enfrenta vários obstáculos para viver como uma pessoa “normal”. Escassez de vagas de trabalho e dificuldades para adaptação em escolas são problemas que os cidadãos com TEA têm que enfrentar, pois, a falta de suporte nas escolas e de inclusão no mercado de trabalho são causas que contribuem para essa problemática.

A desigualdade se inicia na infância, com a árdua busca por escolas que tenham estrutura e suporte para alunos autistas, o estigma com o transtorno agrava a socialização entre as crianças que, por carecerem da orientação de um professor ou dos pais, isolam o colega de classe, deixando nítida a necessidade de um orientador para que inconvenientes como esse não sejam corriqueiros, pois, segundo o sociólogo Émile Durkheim “É a Sociedade que molda o homem” logo, através de ensinamentos, a Sociedade se tornará mais igualitária.

Nesse sentido, as oportunidades de emprego também devem ser consideradas. De acordo com o artigo 5.º da Constituição, todos são iguais perante à lei, logo, todos os cidadãos têm o direito de ocupar uma vaga de emprego, respeitando o princípio da isonomia, que tratas todos como iguais perante as suas diferenças, tornando o mercado trabalhista inclusivo, efetivando o artigo 5.º e contribuindo para a inclusão dos brasileiros com autismo em todos os setores possíveis de atuação, trazendo uma perspectiva nova para os serviços.

Portanto, cabe ao Ministério do Trabalho intervir nessa situação através de medidas que destinem vagas à pessoas com TEA em todo processo seletivo, seja público ou privado, promovendo a inclusão e ampliando as oportunidades para essa parcela da Sociedade. Também é responsabilidade do Ministério da Educação incluir profissionais especializados para dar suporte a todos os alunos e professores, orientando-os para que todos sejam tratados da forma mais igualitária possível e, assim, fazendo com que a Sociedade brasileira não seja mais uma causa que contribua para esse estigma.