TEMA: Gravidez precoce no Brasil

Na música “Gravidez na Adolescência”, de Gislaine da Silva Ferreira, pode-se observar a triste realidade de muitas jovens e adolescentes brasileiras. Realidade essa que geram um filho no útero sem ter estrutura suficiente para cuidá-lo e acaba sendo excluída pela sociedade. Este é um tema delicado e pouco falado nos dias atuais, mas de extrema importância. Dados apontam que cerca de 27800 bebês nascidos em 2011 foram de meninas entre 10 a 14 anos, o que é muito preocupante.

A adolescência é a faixa-etária compreendida entre 10 e 19 anos, e é nessa fase onde acontece o pico hormonal, o que pode acarretar ao início da vida sexual precocemente. Como pessoas nessa idade tendem a tentar “ser adultos” demais, a chance de ignorarem os métodos contraceptivos é enorme, o que aumenta o índice de DSTs e gravidez indesejada.

À vista disso, além da ocorrência de bebês não planejados, mortes relacionadas a causas obstétricas e aborto de adolescentes grávidas cada vez sobe mais. A mulher que gera um feto antes de obter maturidade suficiente pode desenvolver graves problemas de saúde, como: ruptura do colo do útero, eclâmpsia, morte pré-natal, entre outros.

Em decorrência de tal problemática, é mister a tomada de medidas por parte do Estado e Ministério da Saúde. Por meio de campanhas de conscientização feitas em escolas públicas e privadas para naturalizar o uso de contraceptivos por todos, visto que esses já têm disponibilidade gratuita. As campanhas devem ser contínuas até que se diminuam os índices de gravidez precoce no país a fim de frear os impactos de tal fator em nossa sociedade.