No ano de 2020 mais de 1 milhão de freelancers se inscreveram na plataforma de mercado para trabalho freelancer e remoto, Workana. Dessa forma, podemos inferir que o mercado de trabalho freelancer brasileiro teve demasiada expansão conveniente a pandemia do covid-19. Assim, se faz necessário o uso de estratégias para que esse mercado perdure e não desampare os freelancers.
A princípio, segundo um relatório da Fiverr, plataforma que conecta empresas a freelancers, 79% dos contratantes brasileiros tem recorrido mais a freelancers independentes. A vista disso, como dito anteriormente houve uma ampliação no número de pessoas trabalhando e contratando freelancers devido a necessidade do trabalho remoto. Porém, previsivelmente se os autônomos não pensarem em medidas que mantenham essa estabilidade no mercado, é de se esperar que os mesmos rapidamente percam seu lugar no mercado com a posterior flexibilização da pandemia.
Ademais, segundo o levantamento Mercado Freelancer de 2017, cerca de 37,1% dos freelancers brasileiros possuem apenas o freela como sua fonte de renda. Assim, pode-se inferir que mais de um terço dessas pessoas dependem da conservação dessa modalidade no mercado. Desse modo é conveniente dizer que, devem-se adotar medidas pelos empreendedores e demais órgãos gestores do mercado de trabalho, para que esses mesmos indivíduos não se prejudiquem, mas também que o mercado se expanda e traga benefícios a economia brasileira atenuando o percentual de desempregados no Brasil.
Portando, são necessárias medidas que solucionem a problemática. Logo, o Ministério do Trabalho ( MTE ), deve impulsionar os empreendedores a contratação de freelancers através de capitais auxiliares , para que assim a modalidade mantenha-se constante e se aprimore dentro do mercado de trabalho brasileiro, possibilitando assim maiores e melhores alternativas de emprego no país.
Mr.Crozma
Farei esta correção com uma premissa que pode não servir pra você, mas imagino que sirva à enorme maioria das pessoas que ouviram que o texto que presta no Enem é só aquele que tem dados ou citações.
Um texto com muitos dados num tema tão específico me levanta a suspeita de que são dados de textos de apoio, ou que são dados de uma pesquisa posterior ao conhecimento do tema.
Preciso alertá-la, então, que o repertório baseado em texto de apoio limita a sua nota na Competência 2 a 120 pontos. Além disso, considerando a extrema dificuldade de ter esse tipo de repertório memorizado para todo e qualquer tema, é raro, daí que a aposta em dados pode não ser interessante. Só a título de reforço, ano passado o dado do texto de apoio era sobre depressão e um monte de gente tangenciou o tema por se concentrar nele.
Há diversas estratégias argumentativas que você pode explorar e eu deixo essa sugestão de pesquisá-las, adotando a que melhor se encaixar às suas condições de prova, ou seja, você e só você. A título de curiosidade, algumas delas são: causa e consequência, exemplificação, comparação, interdisciplinariedade, prova factual… Enfim, tudo isso são alternativas aos dados estatísticos e às citações/argumentos de autoridade.
Caso, porém, você se veja nessa condição maravilhosa de ter os dados em sua memória, fresquinhos, apenas tome um cuidado: não force dados de forma adequá-los ao tema, invertendo a lógica. Se o tema é sobre estigma, pouca força persuasiva terá o dado da doença mental, a não ser que você tenha uma habilidade dissertativa para isso, criando a relação que, a priori, não existe.
De resto, os dados são excelentes recursos argumentativos. Meu problema com eles é que não foram feitos para serem memorizados. Em qualquer momento argumentativo na sua vida você terá acesso aos dados, menos nas provas.
Além disso, eu faria a observação quanto à norma culta, aconselhando-a a revisar o tema de Pontuação, pois algumas vírgulas aí eu não consigo explicar nem pelo erro da respiração – talvez, porém, pelo erro da distração kk.
De resto, é mais ou menos isso que se espera de um texto argumentativo, entao parabéns por conseguir conectar todos os dados e extrair deles bastante produtividade.
Por ora, é só.