O Impacto dos Jogos Eletrônicos na Vida dos Jovens

Os jogos eletrônicos fazem parte do cotidiano da maioria dos jovens. O investimento em tecnologias cada vez mais avançadas, reflexo da fase do Capitalismo Técnico-Informacional em que vivem, aumenta a falsa necessidade de consumo por mais tempo diário. Por um lado, os jogos eletrônicos proporcionam uma nova forma de aprendizagem a ser utilizada nas escolas; Por outro, o uso excessivo dos aparelhos causa vícios que interferem na socialização dos usuários fora do mundo virtual.

Novas formas de aprendizagem sempre são buscadas pelos doscentes para promover a interação dos alunos na aula. Filmes e séries são os mais utilizados para analogar com os assuntos abordados. Porém, são os jogos que, por promoverem à competitividade e demandarem mais atenção, têm o resultado mais efetivo cumprindo o artigo 5º da Constituição Federal, que garante a educação à todos os cidadãos, de forma leve e divertida aos olhos dos alunos.

Entretanto, os jogos eletrônicos também são nocivos à saúde quando utilizados em excesso. Além das consequências físicas como danos à visão, eles também causam danos psicológicos como ansiedade e baixa autoestima, interferindo na socialização desses indivíduos perante a Sociedade.

Portanto, cabe ao Ministério da Educação investir em jogos eletrônicos pedagógicos, abrangentes a grade curricular completa, para aumentar a aprendizagem dos discentes que, pela possibilidade de ter o jogo em qualquer dispositivo, aumentam as horas de estudo. Os desenvolvedores dos jogos também devem contribuir com a causa, limitando o número de horas diárias dos usuários, diminuindo os casos de vício e, assim, contribuindo para a socialização entre os cidadãos, pois, segundo o sociólogo Émile Durkheim “A sociedade é um organismo vivo” e para funcionar ela deve estar em equilíbrio, sendo esse responsabilidade de todos.