O vício em games como distúrbio mental e suas implicações

Com o processo de globalização houve a intensificação do sistema de comunicação, destacando-se a internet como o principal meio de interação e informação, ocasionando assim, a criação de jogos virtuais, com o objetivo de trazer lazer e diversão. Contudo, alguns jovens passaram a desenvolver um distúrbio mental, em razão das inúmeras horas gastadas em frente a um computador. Diante disso, cabe avaliar as causas dessa problemática.

A princípio, é importante destacar que com o surgimento da tecnologia ocorreu uma reviravolta na sociedade. Segundo Augusto Cruy -psiquiatra e escritor – a tecnologia não trouxe o desenvolvimento psíquico esperado, pois algumas coisas melhoraram e outras pioraram. Nessa perspectiva, os jogos em primeiro momento foram vistos como uma fonte de diversão. No entanto, eles proporcionam o isolamento social e problemas físicos, como a obesidade. Dessa forma, é crucial o cuidado com o meio virtual, não só com os jogos, mas também com as redes sociais.

Ademais, os conflitos familiares contribuem para o seguimento desse impasse. Nesse sentido, um ambiente familiar desestruturado e com a escassez de diálogo, faz com que o jovem ou a criança queira se isolar. Essa visão, é comprovada na série “Kiss Me Furat” que mostra a história de Leila – personagem principal- que é viciada em um jogo virtual, o qual ela usa como válvula de escape das frustrações. Dessa maneira, esse entretenimento é enxergado como um outro mundo, sem problemas e decepções.

Portanto, medidas são necessárias para minimizar esse obstáculo. Logo, cabe ao Ministério da Educação informar os alunos e pais, sobre as consequências do constante uso da internet e dos sintomas do distúrbio mental, por meio de palestras em parceria com psicólogos capacitados, com intuito de chamar atenção dos pais sobre os perigos dos jogos virtuais. Dessa forma, espera-se uma melhora dos vícios relacionados com os jogos virtuais.