Julgar se há um aumento ou diminuição dos casos de violência doméstica é praticamente impossível, uma vez que são contabilizados apenas as ocorrências denunciadas. Ainda assim, é de conhecimento geral a ampliação desses números durante a pandemia, bem como a insistência do crime independente do cenário. De acordo com uma pesquisa realizada pela AVON com o IBOPE, o maior silenciador das mulheres é a dependência financeira.
Segundo uma pesquisa do IBGE de 2019, a taxa de homens empregados com 30 a 49 anos é, aproximadamente, 20% maior que a das mulheres da mesma faixa etária. Todavia, na mesma pesquisa verifica-se que as taxas femininas de frequência escolar no Ensino Médio e Ensino Superior superam as masculinas. Destarte, observa-se o machismo na sociedade brasileira, já que o gênero se torna mais importante que a bagagem educacional na contratação.
Evidenciando como um país machista influencia nos exorbitantes índices de violência doméstica, verifica-se o constante questionamento de veracidade nas falas das vítimas, além da pretensão de justificar o delito nos comportamentos das mulheres. A título de exemplificação há a audiência de Mariana Ferrer, onde o advogado de Camargo Aranha mostra fotos das redes sociais da influenciadora a fim de fundamentar o estupro alegado.
Verificando-se que patriarcado é o principal motivo desse crime ser recorrente, as escolas, como construtoras de pensamentos e influenciadoras de ideologias, são as principais responsáveis para a mudança social. Deverá haver a inclusão no planejamento escolar de livros feministas (como os de Chimamanda Ngozi), de palestras e peças teatrais que abordem a igualdade de gênero. Aliado a isso, o governo municipal deve se preocupar com a construção de casas-abrigo para as vítimas de agressões já que, em 2018, apenas cerca de 3% dos municípios contavam com esses locais de acolhimento.
Kailane Rita
Em relação ao primeiro parágrafo é preciso substituir a palavra contabilizados por contabilizadas, foi um parágrafo pequeno, mas direto e completo oq eu gostei bastante. Em relação ao segundo parágrafo eu achei fraco o argumento de que o país é machista, porque não há comprovação. Em relação ao terceiro parágrafo eu acho que você poderia ter aprofundado mais no caso da Mariana. Em relação ao último parágrafo falta o agente (quem vai fazer isso), meio ( por meio de ), finalidade, e o detalhamento (do modo ou meio). Competência 1: 200
Competência 2: 160
Competência 3: 200
Competência 4:160
Competência 5: 120
Ana Paula Camara
No primeiro parágrafo, acho que não era tão necessário este trecho “bem como a insistência do crime independente do cenário” , você poderia ter enfatizado mais o tema da redação.
No segundo, eu gostei da sua comparação entre estudo e emprego, mas não como forma de provar que o gênero é mais importante que a bagagem educacional, e sim para provar que uma grande quantidade de mulheres são donas de casa e que por esse fato dependem de seus cônjuges. Já que era esse seu argumento escrito no fim da introdução.
No terceiro, você poderia ter enfatizado mais o seu argumento de que muitas mulheres não tem voz, também poderia ter citado no final da introdução.Em “há a audiência” ficaria mais coeso trocar por “pode-se citar a audiência”.
Achei sua conclusão boa, embora ficaria melhor ter focado em uma solução só e ter finalizado com uma frase de efeito.
Flavio Fraga
Bom, você fez um texto coerente, mas há falta de operadores argumentativos que se tivesse ai ficaria bom. Outra coisa, você errou em dizer que o país é machista, uma vez que um homem não impede de a mulher ter uma opção. Logo, é um argumento fraco e vitimista, sugiro que não coloque isso na sua redação. Também, o patriarcado não tem nada a ver com o que você disse, uma vez que o papel do pai é constituir a família. Além disso, na sua conclusão em vez de você citar formas de como combater o problema, você CITOU OUTRO PROBLEMA que vem de encontro com a sua tese que é o feminismo e disse que as escolas devem colocar livros feministas nas escolas, separando ainda mais os gêneros.