O livro “Utopia” de Thomas More, retrata uma sociedade perfeita e harmônica, a qual é livre de conflitos e mazelas. Entretanto, no Brasil esse ideal de nação permanece no plano literário em razão da falta de didáticas de ensino voltadas para a hordiernidade, o que ainda é uma dura realidade, tendo como causas os fatores padronização do ensino e omissão governamental.
Primeiramente, é fulcral pontuar que o problema deriva da uniformização do ensino. Segundo, Zygmunt Bauman, a coletividade do século XlX, é uma sociedade líquida, na qual a dinamização exagerada da falta de flexibilidade das instituições educacionais refréa o emprego de novas didáticas de ensino, por meio de jogos, por exemplo. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal, a fim de, não haver ilações futuras.
Ademais, é notória a influência governamental no agravamento do impasse. Nesse sentido, apresenta-se o filósofo contratualista Thomas Hobbes, defensor do Estado como mediador das necessidades públicas. Tal análise social não é contemplada na realidade brasileira, haja vista que a insuficiência de novas disseminações de educação, denuncia o descaso estatal com a população. Assim, torna-se imprescindível que mudanças governamentais sejam feitas para que esse cenário possa ser atenuado .
Intere-se, portanto, que medidas são necessárias para difundir novas pedagogias. Para tanto, cabe ao Governo brasileiro, em parceria com o MEC( Ministério da Educação), mediante o redirecionamento de verbas e aumento orçamentário, investir na criação de projetos, voltados para a utilização e difusão midiática, de novas formas de ensino, com fito de, criar novas metodologia de ensino contemporâneas, que surgiram para tornar a sala de aula mais, instigante. Em suma, o projeto valorizará a participação dos alunos na construção do conhecimento e no desenvolvimento de suas competências e bases, em seu, próprio ritmo, tempo e estilo.
Mr.Crozma
Desapegue-se dessa necessidade de tacar autores aleatórios no texto, você tem tempo de sobra para treinar a sua melhor escrita. Referências sem pertinência, além 120 na competência 2, deixam o corretor de mau humor e faz com que eles avaliem negativamente as competências que geram dúvida entre 200 ou 160, 160 ou 120. Deixa esse desespero pra quem não tem tempo pra estudar.
Quem criou esse modelo de introdução já parou pra pensar no “e daí que o Thomas More retratou a sociedade perfeita no livro dele?”
Enfim, texto é articulação de ideias, não demonstração de que ouviu falar em uma ideia de um autor. O Enem quer a sua originalidade, a tal da autoria. Se você conhece a norma culta, o uso de conectivos e tem consciência social para propor uma intervenção, por que você prende as suas competências 2 e 3 a 120 pontos?
Bom, eu escrevo assim porque, se você quiser passar do em-torno-dos-800, esse modelo não ajuda; mas, se isso já lhe for suficiente para os teus projetos no ano, você precisa melhorar a pontuação, não apenas apenas consertar os erros destacados pela Ananda, mas estudar mesmo, pra nunca ter dúvida.
Vírgula é uma exceção, você tem que decorar as regras em que elas devem aparecer. Então, quando você for colocar uma vírgula, pergunte-se antes “por que estou colocando essa vírgula?”. Se a resposta for “meu jeito de falar”, provavelmente você errará.
Esse modelo dá 120/160-120-120-160-200
Emellyerafim
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ananda.
Olá, Juliana. Como vai?
Irei analisar sua redação por parágrafos para melhor organização.
Introdução:
Simples, porém excelente, conta com todos os aspectos necessários para iniciar um bom texto. Apenas destaco esse detalhe:
”O livro “Utopia” de Thomas More, retrata uma sociedade”
A vírgula é desnecessária.
D1:
O primeiro desenvolvimento também está muito bem estruturado, contando com tópico frasal e um repertório deveras pertinente ao tema. No entanto, devo dizer que há a utilização de muitos sinônimos, muitos termos para tratar sobre uma única coisa e isso acaba tomando as linhas da sua redação. Sugiro a utilização de conectivos para estabelecer ligação entre os termos e retomá-los sem necessidade de citação direta. Além disso, aproveitando as linhas excedentes, argumente mais. Você já apresentou a problemática e a sua causa, correto? Agora, desenvolva sobre. Fato é que manutenção do ensino tradicional dificulta novas didáticas de ensino. Portanto, explique efetivamente como essa dinâmica (nada dinâmica) funciona, como isso afeto o corpo escolar, se essa origem advém desde quando, enfim, fica a seu critério. O ponto chave é que você deve mostrar que conhece sobre.
D2:
Muito similar ao parágrafo anterior, está bem escrito, porém falta abordá-lo de maneira mais crítica. Exemplo: ”tal análise social não é contemplada na realidade brasileira, haja vista que a insuficiência de novas disseminações de educação, denuncia o descaso estatal com a população.” Qual descaso estatal? Até onde o poder público deve interferir ou deixa de cumprir seu papel? Como essa questão afeta a questão do ensino no país?
Conclusão:
* ”Intere-se, portanto”
Não seria Infere-se?
* ”MEC( Ministério da Educação)”
Evite o uso de parêntesis. Recomendo usar somente Ministério da Educação.
* ”investir na criação de projetos, voltados para a utilização”
Vírgula indevida.
* ”e difusão midiática, de novas formas de ensino, com fito de,”
Todas essas vírgulas foram usadas indevidamente. Cuidado com a intercalação de períodos!
* ”a sala de aula mais, instigante.”
Novamente, a questão da vírgula. Uso indevido.
* ”bases, em seu, próprio”
Elimine as vírgulas.
Excelente proposta, mas atente para os pontos em destaque.
Continue escrevendo! Eu daria nota entre 760 e 800 para a sua redação. Revise o texto e se necessário, escreva novamente e tenho certeza que se sairá ainda melhor.