A Constituição Federal de 1988 prevê, em seu artigo 6° o direito a saúde como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase, na prática quando se observa o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira, o que impede a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise de fatores que favorecem esse quadro.
Primeiramente, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o alto índice das doenças mentais no país. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 11,5 milhões de pessoas sofrem de depressão no Brasil. Nesse sentido, essa problemática vem permeando entre a sociedade e culminando em série de desafios como a incapacidade, o afastamento do trabalho gerando na falta de capacitação profissional, além de maior índice de suicídio. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo John Locke trata-se da violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a saúde, oque infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar as desigualdades sociais como impulsionador do problema no Brasil. De acordo com Índice de Gini, medida que classifica o grau de desigualdade em um país, o Brasil esta entre as 10 nações mais desiguais do mundo. Nessa lógica, essa cruel disparidade faz com que parte da população não tenha acesso à saúde de qualidade e tratamento adequado. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de ações interventivas para minimizar as doenças mentais em todo território nacional. Para isso, o Governo junto ao Ministério da Saúde deve investir em tratamento e medidas de conscientização por meio de novos métodos eficazes afim de garantir a saúde de qualidade à todos, consequentemente, no tangente a saúde mental. Assim, será consolidada uma sociedade mais saudável e positiva, em que o Estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma John Locke.
bianca.tp
Adorei sua redação Geovana, não sou qualificada para avaliar a tua dissertação mas acredito que na proposta de intervenção você poderia ter apresentado outra forma de resolver o problema além da “conscientização”, ou pelo menos detalhar mais essa sua ideia. Mas fora isso, ficou ótima, adorei as palavras difíceis que vc acrescentou ao texto.
Vitória Araújo
Oi Geovana!?
Conheço bem essa redação coringa kkk
E você soube encaixar seus argumentos e dados no esqueleto.
Perfeito!
Abordagem clara e compreensível! Soube detalhar e exemplificar seus argumentos com dados concretos, sem contar da conclusão perfeita..
Não posso te dar nota, pois não teno aptidão para isso kk mas, diante disso, fizeste uma redação maravilhosa.