Durante sua história, o Brasil, possui um conturbado período de escravatura, onde tanto os indígenas quanto os negros foram minimizados ao ponto de serem comparados á animais. Entretanto, mesmo com o fim desta, algumas de suas consequências e hábitos ainda podem ser observados no atual século XXI. Desta forma, muitos indivíduos acreditam na distorcida mentalidade de supremacia de cor, sendo necessário exterminar tal ideologia para garantir um desenvolvimento justo e igualitário para os brasileiros.
Em uma primeira análise, devem-se ressaltar casos como o do motoboy que foi discriminado enquanto realizava uma entrega em bairro nobre apenas pela sua cor de pele. Neste caso, não bastou insultar tal profissional, pois o agressor audaciosamente apontou para o condomínio e, em tom de superioridade, exclamou “você tem inveja disto tudo” e, se referindo á sua pele clara continuou “porque você nunca vai ter isso aqui”. Além deste, centenas de casos semelhantes ocorrem anualmente, pois só no estado do Rio de Janeiro, segundo um dossiê realizado pelo ISP, 2 casos de racismo são registrados por dia.
Portanto, para mudar este âmbito, a educação carece ser mudada, isto se deve á sua influência direta com o respeito e, por consequência, com os casos de racismo. Ademais, em contradição a esta, a ignorância também tende a se espalhar. Tal fato é consequência do “efeito manda”, conceito desenvolvido pelo psicólogo Dan Ariely, o mesmo infere que um indivíduo tende a seguir o comportamento de seus semelhantes, de tal modo que, um ato maldoso também pode ser copiado e disseminado, assim ocorreu o preconceito com indivíduos de pele escura na escravatura.
Devido ao exposto, é evidente a necessidade de combater o racismo. Com tal finalidade, o Ministério da Educação precisa desenvolver uma nova matéria escolar, a matéria de cidadania, que terá início na primeira infância e, perpetuará até o ensino médio, sendo estruturada com o apoio de sociólogos e psiquiatras. Esta deverá ensinar acerca da cidadania e respeito, ensinando a conviver em sociedade e a respeitar as diferenças, de forma a reduzir a ideologia de diferença racial e, assim diminuir o racismo no Brasil.
Isabela Salles
1) Texto escrito em terceira pessoa. (OK)
2) Apresentação do tema. (OK, mas é importante investir no estudo de atualidades.)
3) Conclusão com ideias para solucionar os problemas. (OK, as escolas são grandes espaços de aprendizagem, mas também não podemos esquecer da colaboração dos familiares.)
4) Alguns professores, profissionais da área, alertam o fato de usar conectivos de prioridade. Use “em uma primeira análise”, “em primeiro lugar”, se houver “segundo lugar”, “terceiro, etc.
5) Faltou fundamentos para a argumentação. Exemplos: Poderia citara quantidade de líderes políticos negros, racismo nas redes sociais.
6) Cuidado! Há uma diferença entre racismo e discriminação. Discriminação = tratar pessoas de modo diferente por diversos motivos. Racismo = preconceito pela cor da pele ou origem étnica.
7) Coesão. (OK, uso de pronomes possesivos, pessoais.)
8) Coerência. ( Senti incoerência no terceiro parágrafo, falta de lógica.)
9) “Efeito manada”.
Espero ter ajudado! ;)