O documentário “Networked Society: The Future of Learning”, nos faz refletir
sobre a importância de renovar métodos de ensino. No Brasil, o ensino à
distância surgiu em 1904, mas apesar de todo esse tempo esse sistema de
educação ainda era, (antes das condições que a pandemia trouxe),
inferiorizado pela população, pois a maioria das pessoas pensavam que essa
modalidade de aprendizagem não era tão eficiente quanto a presencial. As
aulas onlines são eficazes, afinal, é como diz o ditado “Quem faz a escola é o
aluno”, porém nesse novo meio de pedagogia nem todos os alunos estão
aptos para acompanhar as aulas.
Ainda que no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) afirme que, toda
criança e adolescente tem direito à educação, sabemos que esse direito, em
nosso país, não é concedido para cerca de 20% dos indivíduos de 4 a 17
anos, segundo estudos feito pelo IBGE. E com o modo de ensino pela internet o acesso ficou ainda mais difícil, tendo em vista que de acordo com o IBGE aproximadamente 25% dos brasileiros não dispõem do acesso à internet.
Ademais, a falta de estrutura para o educando estudar intrica no processo de aprendizagem, haja vista que na escola há infraestrutura, com cadeiras e mesas para um melhor aprendizado. Equipamentos eletrônicos, como celulares, tablets e computadores também são aspectos que dificultam o acesso ao ensino à distância Uma pesquisa feita pela TIC Educação 2019 mostra que 39% dos alunos de escolas públicas não possuem os mesmos, o índice é de 9% para instituições privadas.
Portanto, pode-se perceber que o acesso à educação brasileira está gradativamente mais inacessível, o que deveria ser ao contrário considerando que temos profissionais qualificados e a tecnologia do nosso lado. Dessa forma há medidas que o governo e as prefeituras poderiam aplicar, como um “Plano Internet” onde o acesso ao WiFi seria levado para discentes que não dispõem do mesmo. Fornecer tablets ou computadores para os mesmos. E para regiões onde não há sinal de banda larga de rede deveriam ser concedidos materiais impressos com um plano de estudo anual contendo todos os conteúdos que o aulista teria de aprender. E dessa forma não haveria tanta “desigualdade educacional” no Brasil.
Mara Silva
Uma dica, eu tornaria a introdução mais impessoal, ao invés de “nos faz refletir” poderia trocar por “proporciona a reflexão acerca” ou algo semelhante. Também aconselharia o uso de conectivos para articular melhor o texto. Por exemplo: “Sob essa perspectiva, no Brasil, o ensino à distância surgiu em 1904” (…) e também, “Dessa forma, é perceptível que as aulas onlines são eficazes, afinal…”, esses detalhes vão aumentar sua nota.
LucasTH.
Olá!! Achei sua redação muito boa! Trouxe muitos fatos e principalmente conseguiu falar deles com uma facilidade enorme.
A introdução foi muito boa, fazendo uma citação de um documentário e já prosseguindo com o tema central, que é a desigualdade educacional no Brasil.
No desenvolvimento conseguiu trazer pesquisas que vieram para somar no seu argumento.
O inicio da conclusão, usando o “Portanto” também foi muito bom, pois traz claramente que estás a concluir sua idéia.
Parabéns!!