Os desafios da inclusão de pessoas autistas no Brasil.

O seriado televisivo ‘’O bom doutor’’ conta a história de Shaw, um médico autista recém formado que começa a trabalhar em um hospital grande e famoso, no qual precisa mostrar a sua capacidade aos seus colegas e superiores no decorrer da trama. Fora da ficção, tem-se a grande importância da inclusão em oposição aos inúmeros desafios que os portadores de autismo enfrentam. Sob esta óptica, é notório que tais problemáticas são ocasionadas por estereótipos impostos de uma não autossuficiência, além do desconhecimento de como tratar com responsabilidade social estas pessoas.

Em primeira análise, é necessário entender que o Transtorno do Espectro Autista envolve perturbações no sistema neurológico, em que dependendo do grau que se encontra pode tornar bastante complicada a vivência de socialização com grupos de pessoas. Desta forma, envolve-se um drama familiar e social que se trata em dar ou não autossuficiência aos portadores deste transtorno, por medo das possíveis dificuldades que estes poderiam ter em relação a convivência , como é mostrado no seriado já citado onde Shaw precisa demonstrar não apenas a sua capacidade intelectual para se tornar um cirurgião, mas também precisa aprimorar a forma de relacionamento com os seus colegas de trabalho e com a sua namorada ao longo das temporadas.

Por conseguinte, tem-se também a falta de conhecimento da sociedade ao tratar com pessoas autistas, e com outros transtornos, se portando muitas vezes com irresponsabilidades sociais infantilizando e tratando de modo diferente, fazendo com que o indivíduo que recebe tal tratamento se sinta ofendido e inferiorizado. Segundo uma reportagem dada pela ‘’BBC News’’ existem variadas formas de como melhorar a comunicação entre pessoas com o espectro autista, por exemplo contextualizar, e acolher em conversas de forma paciente, pois alguns portadores têm uma imensa dificuldade se tratando de socialização.

Logo, diante do exposto se faz necessárias medidas interventivas. Urge que a Organização Mundial da Saúde (OMS), orquestre palestras e campanhas publicitárias para se debater e explicar o que é realmente o Transtorno do Espectro Autista, e como deve ser a conduta correta para a inclusão dos tais, por meio de recursos midiáticos e panfletagem em locais de constante acesso, além de criar salas de conversas em escolas e trabalhos a fim de desenvolver a comunicação. Desta forma o Brasil viabilizará a completa inclusão social de todos.

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