Ao se pensar a respeito do tabagismo, sabe-se que hodiernamente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é um dos únicos países que implementaram ações governamentais de sucesso para redução do consumo de tabaco. Entretanto, o seu uso ainda é recorrente no cotidiano de alguns brasileiros, não só sendo nocivo à saúde, ocasionando doenças pulmonares e cardíacas podendo vir a óbito, como também provocando custos aos cofres públicos e aos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, é necessário discutir sobre o tabagismo e suas implicações e seus reflexos negativos na sociedade brasileira.
Antes de tudo, pode-se dizer que o tabaco causa vários malefícios à saúde e a ele é atribuído 12,6% de todas as mortes que ocorrem no país, conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Dados de pesquisa no site globo.com mostram que as maiores mortalidades estão associadas as doenças cardíacas e pulmonares e ao desenvolvimento de câncer. Ademais, compreende-se que a dependência química pode integrar transtornos mentais e comportamentais nos indivíduos pois o tabaco afeta partes do cérebro ligadas à cognição o que dificulta também a memorização e, consequentemente, o aprendizado. Em vista disso, é primordial que o Estado, em parceria com a mídia, divulguem a nocividade desse consumo ratificando sua problemática à saúde.
Além disso, estima-se que o SUS já utilizou cerca de 30% de seus recursos em cuidados com os usuários de tabaco e isso custou, em média, 20 bilhões para os cofres públicos, segundo o Ministério da Saúde. Tem-se como consequência desses dados a ação da Indústria Cultural, de Adorno e Horkheimer da escola de Frankfurt, que consiste no oferecimento de produtos que promovem uma satisfação compensatória e efêmera, que agradam aos indivíduos. Ou seja, impõem-se sobre estes, submetendo-os a seu monopólio e tornando-os acríticos. Para a indústria e o comércio de tabaco, apenas é considerado seu lucro, pouco importando a saúde alheia, com suas inovações prejudiciais ao homem.
Portanto, para medidas profiláticas acerca dessa premissa, é necessário que o Estado, juntamente com o Ministério da Saúde, intensifiquem suas ações contra o tabaco, supervisionando a sua comercialização a fim de terem um controle maior quanto ao seu consumo entre os indivíduos. Também cabe a mídia compartilhar ações contra o uso do tabaco, cigarro aquecido e eletrônico, ponderando sobre seus efeitos nocivos e acerca de sua utilização. Dessa maneira, é possível minimizar os efeitos do tabagismo no Brasil em prol da vida saudável da sociedade.
carol.and
Ótima dissertação! Demostrou um grande domínio da norma culta língua portuguesa.
Alguns erros de pontuação (como vírgula)…
E falta de conectivos foram os problemas.
Ademais, está excelente sua redação, parabéns!
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Pontuação: 960