Os Impactos da Economia Colaborativa no Cenário de Crise Econômica no Brasil

Segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações políticas, econômicas e sociais é característica da “modernidade líquida” vivida no século XX. A nova era da economia colaborativa encaixa-se nessa visão, pois revela a fluidez da sociedade. Apesar dos efeitos positivos, a economia colaborativa trouxe impactos negativos aos negócios tradicionais

Em primeiro plano, pode-se definir a economia colaborativa (ou compartilhada) como aquela em que as empresas possuem o compartilhamento e a troca de serviços e objetos de uma maneira facilitada, com o auxílio da tecnologia. Esse novo tipo de economia surgiu a partir da intensificação do uso da internet, vista como oportunidade de inovar os setores da sociedade. O que trouxe a simplicidade em realizar atividades e uma alternativa ao desemprego em tempos de crise.

Outrossim, a economia colaborativa atuou de duas formas no setor econômico: alternativa a falta de oportunidades de emprego e a criação de uma concorrência “injusta”, devido a falta de regulamentação sobre esse novo setor. O que gera prejuízos as empresas com a administração tradicional, causando uma situação tensa entre os trabalhadores “tradicionais”, como os motoristas de táxi, e os “novos”, como os motoristas de uber.

Portanto, compete ao Estado em parceria com o Governo Federal, realizar a regulamentação dos novos serviços da economia colaborativa, por meio de projetos que implante impostos e ofereça proteção ao trabalhador, por exemplo. Tais medidas visam empregar uma concorrência leal no novo cenário da economia e o crescimento econômico do país.