As atuais lideranças tem a competência para lidar com a pandemia

O governo, órgão regente, tem como função liderar um país, prezando pela segurança, saúde e educação de sua população, porém, com a pandemia de coronavírus, tornou-se explicita a falta de preparo das lideranças de repúblicas como o Brasil, uma vez que seus líderes, não conseguiram controlar a disseminação da pandemia, acarretando na morte de milhares de pessoas, enquanto estes priorizavam suas disputas políticas e, recusam-se colaborarem entre si para desenvolver um plano de combate á pandemia, que englobe toda população.

Mazelas comuns na política brasileira são as chamadas propostas “para inglês ver”, propostas vagas, que nunca se realizam, como as citadas em uma música de Renato Russo, Tempo Perdido: “e o que foi prometido, ninguém prometeu, nem foi tempo perdido”, tendo como único objetivo, adquirir votos da população, fazendo da política um emprego e não um meio de beneficiar o país. Para evitar a continuação de tal ciclo odioso, a população precisa conscientizar-se, utilizando, por exemplo, o voto de protesto, com no mínimo 50% da população votando em branco, pois embora tal voto não eleja um novo candidato, demonstrará todo descontentamento com os atuais.

Nas últimas eleições a política provou-se uma verdadeira piada para o povo brasileiro, permitindo que indivíduos sem escolaridade, preparo ou competência venham a assumir cargos de liderança, como o deputado Tiririca, deputado eleito com o maior número de votos, porém, sem apresentar uma única proposta eleitoral durante toda sua campanha. Estabelece-se, portanto, uma corelação entre a falta de discernimento ao eleger um candidato para liderar o país e, a completa incompetência das atuais lideranças públicas ao lidar com a pandemia.

Assim sendo, é essencial que os poderes municipais, estaduais e federais entrem em consenso, pois só assim será possível controlar a disseminação do coronavírus, para que isso ocorra, é imprescindível “enxugar” parte dos políticos. Inspirar-se na Itália que, reduziu um terço de seus deputados, para diminuir a burocracia, facilitar a comunicação e a conciliação entre os poderes, permitindo o desenvolvimento de um plano de combate ao vírus, pois, no momento isto é tudo que os brasileiros podem fazer, pelo menos, até a próxima eleição.