Em 1888 foi instaurada a Lei Áurea, teoricamente extinguindo a escravização no
Brasil. Percebemos, contudo, que isso não foi concretizado, já que mais de 160 mil pessoas ainda estão em trabalho escravo em 2017, segundo o relatório da Fundação WalkFree. Essa situação é incabível, haja vista que fere os direitos humanos, sendo assim, é imprescindível analisar tal quadro, intrinsecamente ligado à fiscalização e educação públicas no país.
Precipuamente, temos uma imensa discrepância entre os casos de escravidão e os casos de pessoas resgatadas desse regime. Já que aqueles totalizam mais de 160 mil e estes aproximadamente 50 mil ao longo dos últimos 20 anos, segundo dados do Ministério do trabalho. Evidenciando-se, portanto, a carência de políticas de fiscalização por parte do Governo, já que este tem o dever de garantir a liberdade e o bem estar dos cidadãos. Logo, é substancial solucionar o óbice.
Para o estudo da perpetuação deste quadro, outra informação importante é que dentre os indivíduos resgatados, mais de 70% dos analfabetos ou só chegaram até a quinta série. Percebemos, dessa maneira, a relação direta entre o estudo e as condições e oportunidades de vida, pois a maioria dos cargos é exclusivo para pessoas com, no mínimo, o ensino fundamental completo. Destarte verifica-se a necessidade do investimento na educação de adultos que não estudaram na idade usual e de crianças, para que essas não se encontrem, no futuro, apenas com opções de emprego deteriorante.
Portanto, urge que os entraves para a real abolição da escravatura sejam retirados. Isto é, o Ministério do trabalho deve aumentar suas ações com grupos móveis de fiscalização, principalmente nas áreas rurais, onde há a maior concentração de escravos e a menor acessibilidade para a realização de denúncias, com o propósito de reduzir o número desses casos. O Ministério da Educação, por sua vez, precisa reforçar o Ensino para Jovens e Adultos (EJA) e aumentar as políticas contra a evasão escolar infantil, para que o problema não se perpetue e todos possam ser realmente livres.
Odiei meu desempenho nesse texto, se leu até aqui e puder ajudar eu agradeço.
Lara victória
parabénssss, eu adorei!!!! incrível!!!! 😍 fiz uma pesquisa e apareceu sua redação!!!! prazer, Lara victória.. eu estou no 9° ano, e preciso fazer uma redação com esse tema. muito útil a sua! o site me despertou um interesse, para fazer redações aqui, muito legal, não entendo muito bem como funciona, mais criei minha conta 🥰🥰🥰😍😍😍
MayaradaSilva
Parágrafo 01
Linha 03: ESTAVAM em trabalho escravo …
Linha 03: eu inverteria a ordem dos fatores,mas isso vai de um a um
“Segundo o relatório da Fundação WalkFree, em 2017, mais de 160 mil pessoais ainda eram vítimas do trabalho escravo.”
Parágrafo 03
Linha 05: Destarte e logo depois vírgula
Sua redação está perfeita. Ao meu ver,só encontrei esses errinhos insignificantes
Achei sua coerência e concordâncias verbal ótimas, assim como sua argumentação e a forma em que conectou com tema
Pontuação e acentuação ótimas,enfim,tudo ótimo
Parabéns viu,eu não conheço muito do modelo Enem então não sei dar a nota por meio dele,mas tá muito muito bom. Se isso é uma redação com um desempenho ruim,não sei o que é uma com desempenho bom
jujuaferreira
Eu gostei muito do seu texto! Achei coerente e coeso, corresponde ao tema e atende à proposta. Porém, faço uma observação à repetição de expressões, como “já que”, na qual você utilizou duas vezes no mesmo parágrafo. Fora isso e ao pequeno erro de digitação “dão”, está muito bom, ao meu ver :D