Violência como consequência da evasão escolar

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O filósofo suíço, Jean-Jacques Russeau, dizia “O homem é bom, é a sociedade que o corrompe”. Com tal asserto, alegava que era o meio quem definiria que o indivíduo moralmente, inclusive quanto ao caminho de vida que tomaria, como o da violência, por exemplo.

Hodiernamente, o brasileiro vive em uma sociedade precária, em que diversos pilares básicos para a construção de um país em progresso, não existem da maneira adequada. O acesso à educação de qualidade é inexistente àqueles de pouca condição, pois o ensino público nacional quando possui material didático, é de baixa qualidade e os professores são despreparados. Do outro lado, taxas de homicídio altíssimas.

Principalmente a falta de escolaridade, contribui para que uma crescente contagem de jovens opte pelos caminhos de vida que levam ao mundo da violência. O sociólogo Marcos Rolim realizou uma pesquisa na FASE (Fundação de Atendimento Socioeducativo), entrevistando os jovens de 16 a 20 anos que lá cumpriam pena. O resultado foi que, sem exceção, todos haviam deixado de frequentar a escola entre 11 e 12 anos, alegando “burrice”, “desinteresse”, entre outros fatores. Posterior a desistência, acabaram recrutados pelo tráfico de drogas e ingressando de vez no mundo do crime.

Conclui-se que se o modelo de educação tivesse sido adaptado a realidade desses jovens, a probabilidade de evadirem os estudos seria mais baixa.

Portanto, cabe ao governo e ao MEC criarem o programa “criança na escola, sem violência lá fora”, que terá o intuito de adaptar o ensino às diversas crianças menos favorecidas ou em risco de ingressarem no caminho da violência, trazendo didáticas diferenciadas e fornecendo livros e materiais de melhor qualidade, além de monitorarem o desempenho individual de cada estudante, de maneira a ofertar aulas de reforço com foco em auxiliar nas dúvidas e manter o interesse dos alunos na escola. Assim, teremos um meio que favorece ao indivíduo a se manter no caminho correto, e não ser desvirtuado por uma sociedade criminal, como Rousseau esperaria.

 

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1 Correção

  1. Introdução: A citação tem relação com o tema, mas a frase: ” … era o meio quem definiria que o indivíduo moralmente, inclusive quanto…” ficou confusa e em razão disso a problemática do texto não está explícita. Para demonstrar um bom planejamento de texto é aconselhável citar na introdução os dois argumentos que serão desenvolvidos nos parágrafos seguintes.
    Desenvolvimento 1: As frases estão desconectadas, você poderia usar algum conectivo, como: “Sob tal perspectiva”, ” Destarte”, “Com base nisso”. Faltou algum dado ou citação para comprovar seus argumentos e, assim, sair do senso comum. A ideia da última frase não foi desenvolvida, para encerrar o parágrafo é melhor fazer uma breve conclusão do que foi escrito e não apresentar uma ideia nova.
    Desenvolvimento 2: O parágrafo precisa começar com algum conectivo, como “Em segundo lugar”, ” Ademais”. Procure usar um conectivo entre cada frase do texto. Acredito que a frase: “Conclui-se que…” faça parte desse parágrafo e que foi um erro de digitação separá-la.
    Conclusão: A proposta de intervenção está bem completa e detalhada.
    Nota: 760
    Competência 1: 160
    Competência 2: 120
    Competência 3: 160
    Competência 4: 120
    Competência 5: 200

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