A cultura do cancelamento

A REDAÇÃO NÃO É MODELO ENEM!!!!!!!!!

Na série “Emily um Paris”, da Netflix,a personagem principal trabalha com mídias e marketing social,postando,ao logo da trama, fotos e vídeos pessoais que acabam por repercutir grandemente. Fora da ficção não é diferente. Através da plataforma social mais famosa atualmente, o Instagram, qualquer indivíduo pode compartilhar a vida pessoal e opiniões com o resto do mundo. Apesar desta universalização midiática ter suas beneficência, também possue lados desagradáveis.

Na música “Tribunal do Feicebuqui”, o cantor Tom Zé crítica a rede social e seus usuários,comparando o ambiente virtual a um tribunal por conta dos constantes cancelamentos que sofrem os indivíduos que expõem suas opiniões pessoais sobre assuntos diversos. Tal situação também é constante em outras redes sociais famosas e empobrece a definição de liberdade de expressão, presente no documento de direitos humanos.

Além disso, diversos famosos sofrem e precisam aprender a lidar com a cultura do cancelamento,principalmente nesta era-cibernética. Um dos inúmeros exemplos é o da cantora Larissa,mais conhecida pelo nome artístico Anitta, que recebe xingamentos diários e já foi cancelada numerosas vezes por sua escolha política e a forma que expõe seu corpo na internet. Além dela,os atuais namorados Luiza Sonza e Vitão passaram meses recebendo ameaças e ofensas após o lançamento de uma música juntos e logo após assumirem seu namoro.

Devido os fatos citados, é perceptível que a cultura do cancelamento não é saudável a nenhum cidadão que usufrue das redes sociais e está se tornando um problema com grandes proporções. Dessa forma, é possível que plataformas,como o Instagram,limitem ainda mais comentários ofensivos em publicações e mensagem privadas,visando proteger a liberdade de expressão individual e cesar com a cultura do cancelamento.