A persistência do racismo na sociedade brasileira ( se possível, corrijam pontuando cada competência, pfvr)

No álbum visual da artista internacional Beyoncé “Lemonade”, especificamente na faixa “formation”, a cantora se orgulha de suas raízes negras e clama pelo combate ao genocídio policial de sua população. Paralelamente, em maio de 2019, um carro de família negra foi alvo de 80 tiros militares sem qualquer ameaça. De fato, fica claro o quanto o racismo estrutural e institucional ainda permanece presente na mentalidade da sociedade brasileira.

Primeiramente, segundo a escritora Djamila Ribeiro na obra Pequeno Manual Antirracista, o racismo faz parte da estrutura social do Brasil. Do mesmo modo, observa-se que o racismo não se trata apenas de uma questão moral individual, mas de toda a estrutura fundamental das relações sociais que tem perdurado desde a época da escravidão africana no Brasil colonial, onde tudo relacionado ao negro, como aparência e cultura, por exemplo, era visto de maneira pejorativa.

Ademais, segundo dados da Anistia Internacional, a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no Brasil. Diante disso, é evidente que está ocorrendo um grande massacre em massa da população negra, sobretudo dos jovens. Entretanto, é necessário entender a raiz dessa questão, que vai muito além do racismo propriamente dito, mas vem de um racismo institucionalizado, principalmente, nas instituições de segurança pública, onde basicamente há um tratamento diferenciado entre raças, criando assim, uma marginalização da população negra, que tem constantemente a sua imagem associada ao crime.

 
Em suma, nota-se a necessidade de medidas que revertam essa situação. Portanto, cabe ao Estado, através do Poder Legislativo, a criação de mecanismos que combatam a desigualdade racial e promovam a diversidade, por meio de políticas públicas que facilitem a inserção de pessoas negras nas instituições de ensino e no mercado de trabalho, a fim de que possa se ter, de fato, ações afirmativas efetivas , construindo assim uma sociedade mais justa e igualitária.