“Atypical” é uma série norte-americana que retrata a vida de Sam, um garoto diagnosticado com o espectro do autismo, que aborda diversos temas como a efervescência da adolescência, preconceito e o amadurecimento pessoal do protagonista. Analogamente a ficção, pessoas autistas lidam diariamente com diversos desafios para conviverem em sociedade, entretanto, apesar da importância para o processo de inclusão social, essa questão ainda é pouco discutida no Brasil. Assim, é válido afirmar que o preconceito e a falta de conhecimento sobre essa deficiência contribuem para a manutenção desse cenário negativo.
Em primeiro plano, é necessário destacar a discriminação exercida sobre aqueles que sofrem de desordens neurológicas. Esse raciocínio pode ser confirmado por uma perspectiva histórica, pois desde a Idade Média pessoas com transtornos sofriam exclusões ao serem associadas ao castigo divino. Desse modo, o pensamento preconceituoso perdura até os séculos presentes, haja vista a dificuldade dos autistas ao se inserirem na sociedade. Tendo como característica a dificuldade de estabelecerem vínculos sociais, portadores do TEA (Transtorno do Espectro Autista) muitas vezes são desprezados por grupos sociais, sendo alvo de piadas e ofensas. Logo, o corpo social ao invés de estabelecer seu papel no processo de integração para o desenvolvimento dessas pessoas, acaba repetindo os mesmos atos cruéis do passado.
Outrossim, é necessário pontuar que, mesmo com os avanços científicos, ainda são escassas informações a respeito do TEA. Decorrente do pensamento que tudo proveniente do desconhecido causa medo, a população acaba “fechando os olhos” para essa problemática, diminuindo os debates sobre o tema. Nesse sentido, por ser uma desordem sem diagnóstico preciso e desconhecida pela maioria das pessoas, portadores do autismo acabam não reconhecendo a deficiência, o que pode ser agravado futuramente pela falta de tratamento. Sendo assim, a alienação populacional dificulta ainda mais o processo de inserção de autistas na sociedade.
Infere-se, portanto, que são notórias medidas que revertam as dificuldades da inserção de autistas na sociedade. Posto isso, cabe ao Ministério da Saúde, em parceria com o governo, estabelecerem campanhas que informem a população sobre o autismo, com palestras nas escolas e comunidades que ensinem como lidar com portadores do TEA. Além disso, a participação familiar é de grande importância no processo de conscientização. Tal plano será capaz de minimizar preconceitos existentes desde a Idade Média, permitindo aumentar debates sobre a inclusão autista no âmbito social.
AnaPGomes
Olá, boa noite.
Não sou nenhuma especialista, mas baseada nas dicas que obtive, vou tentar repassa-las a você.
Sua introdução está muito boa, você seguiu a ordem certinha de tudo. Adorei a citação que usou.
No seu D1 você ultilizou um conectivo sem a vírgula após. Tem que tomar cuidado, porque isso acaba deixando o texto incoerente.
Um erro que que sempre cometia era usar no D1 : Em primeira análise, ou , Em primeiro plano e no D2 não ultilizar de forma matemática como: Em segunda análise, ou em segundo plano. Precisa tomar cuidado com isso.
No mais, sua redação ficou muito boa parabéns. Continue praticando que alcançará uma ótima nota.
Do jeito que está agora, facilmente alcançaria 800 pontos
Espero ter ajudado 😘
Edinaildo2020
Olá, primeiramente parabéns por sua redação. Então, o seu texto demostra que você já tem o domínio do que o ENEM espera de um participante, entretanto, você deve ficar atento a alguns pontos, como a questão da introdução, que embora esteja legal apresenta uma grande quantidade de linhas, tente deixar mais ”enxuta”. A mesma coisa acontece com o desenvolvimento, acredito que essa redação não caberia nas 30 linhas rsrs. No mais, está legal, continue praticando. :)